quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Catapora: perigosas bolinhas vermelhas



Por Rogério de Arazão

Pedrinho: Manhê, eu estou com uma coceira e apareceram bolinhas vermelhas no meu corpo. O que é isso?
Mãe:Isso é catapora, meu filho. Uma doença causada pelo vírus Varicela-zoster. É contagiosa. Não fique perto de outras crianças. Mas não se preocupe, pois essa é uma das doenças mais comuns na sua idade. É a primeira e a última vez que você vai pegar essa doença, fique tranquilo, Pedrinho!!! Porém, não coce isso, menino!
Essa história se repete em várias casas por todo o mundo. A catapora aparece de repente, mas, se você tiver essa doença, alguns cuidados são necessários. Os primeiros sintomas são febre entre 37 e 39 graus, mal-estar, dor de cabeça e cansaço. Depois de um ou dois dias surgem as manchinhas vermelhas, que dão lugar a pequenas bolhas com líquido, que provoca muita coceira. Mas é preciso evitar coçar, pois podem ficar feridas e cicatrizes.
Se um amiguinho seu estiver com a doença, cuidado! Porque você também pode ficar doente, já que é um vírus e se transmite facilmente. Os sintomas da catapora duram mais ou menos um mês.
Como outras doenças transmitidas por vírus, não há muito o que se fazer. Existem alguns remédios que ajudam a controlar os sintomas, mas não cortam o ciclo.
O importante é evitar que as bolinhas se abram e entrem bactérias.
A partir de um ano de idade as crianças já podem tomar vacina, que ajuda a prevenir e a reduzir os sintomas. Peça para o papai ou a mamãe se você já tomou a dose e, se ainda não, eles podem se informar no posto de saúde mais perto da sua casa.

Quem ama cuida



Ah se os animais falassem... Seriam iguaizinhos àquele tagarela do filme Shrek. Falar, eles não falam, mas sabia que eles compreendem muitas cosias? Sabem distinguir quando são tratados com carinho, amor e proteção, e quando são maltratados.
Quem nunca sonhou em ter um cãozinho de estimação? Eles são muito fiéis, amigos e companheiros para toda hora. Em troca, querem carinho, atenção e proteção. E você sabe como protegê-lo?
Tem de dar ração – e não pode dar comida de gente, porque faz mal a eles – nos horários certos e deixar sempre um potinho com água limpinha num local de fácil acesso para eles.
E não leve seu cão para dormir na sua cama. Ele merece uma cama própria, em um local quentinho e gostoso para dormir.
Ah, não se esqueça que um bom banho de vez em quando faz bem, porque ninguém merece ficar sujo, não é? Sempre peça ajuda de um adulto para lavar seu cão, com produtos adequados e água morna. Ou então, peça para seus pais que o levem tomar banho em um pet shop, que são especializados em dar um trato no seu amigão.
É muito importante que você o leve a um veterinário, pois cada tipo de animal e raça requer cuidados diferenciados. E, também, ele precisa tomar algumas vacinas para não adoecer nem te deixar doente.
E prepare-se para limpar as sujeiras que ele deixar pela casa: vai espalhar muito xixi e coco até aprender o local certo para fazer suas necessidades.
Então, pense bem antes de ter um animalzinho, pois ele precisa de muitos cuidados e atenção. Jamais devem ser machucados e você será o responsável por amá-lo e cuidá-lo por muitos anos. Em recompensa, vai ganhar muito amor e amizade. Além de ter sempre um companheirão.

Por Tatiana Schicowski

Pipa: brincadeira de criança e adultos

Alguns cuidados podem evitar sérios acidentes.
Quadrado, pandorga, pipa, estrela, papagaio... Ela fica lá no alto do céu, dançando no ritmo do vento. Tem várias formas, cores e tamanho. Empinar pipa, brincadeira muito antiga, ainda é a preferida de algumas crianças e até de adultos, principalmente na periferia, onde brincar na rua é rotina.
Você sabe a origem da pipa? Ela surgiu há mais de 2.200 anos, antes mesmo do nascimento de Jesus Cristo, na China. Era usada em rituais religiosos e representava o poder do vento. Quanto mais alto a pipa subia, mais fé a pessoa tinha.
A pipa chegou ao Brasil com os portugueses, após o descobrimento, em 1500.
Ganhou vários nomes. No Rio Grande Sul e em Santa Catarina ela é conhecida como pandorga. Já na Bahia, é arraia, no Nordeste, a pipa é chamada de quadrado e tapioca, e, no Paraná, é mais conhecida como papagaio e pipa.
SEGURANÇA
Apesar de divertida, ela é um perigo quando há redes de energia elétrica. Por isso, o local preferido dos “empinadores” são os campos de futebol e alto dos morros.
É preciso ficar atento aos fios de eletricidade e antenas, pois há risco de levar um choque. Também não deve ser usado cerol na linha, aquela mistura de vidro moído e cola, pois os cortes nas mãos, nos dedos e nos braços serão inevitáveis. Proteja as mãos com luvas ou um pedaço de pano, pois a linha pode queimar quando o vento estiver muito forte. Não empine pipa em dias de chuvas, pois ela atrai raios e você receberá uma descarga forte, que pode te matar.
Evite linha metálica, como fio de cobre e bobinas. Tome muito cuidado com motos e bicicletas, pois a linha pode causar um grave acidente com o motorista. Não suba em telhados e lajes para soltar a pipa, porque pode acontecer uma queda que pode ser fatal.
Solte sua criatividade
Algumas lojas vendem pipas prontas. Mas, em geral, as crianças costumam produzir as suas, soltando sua imaginação e criatividade. Abusam das cores, dos formatos e fazem lindas rabiola/cauda/rabo, que dançam no céu e atraem a atenção dos colegas. Confira algumas sugestões de pipas e o passo a passo para produzir a sua.

Por Rogério de Arazão

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Poesia Meu Paraná

Banhado por rios,
Abençoado é este chão,
Germinando a semente,
Tornando farta a produção.

Terra de gente boa,
Terra de encantos mil,
A sua prosperidade é muito importante
Ao futuro do Brasil.

A araucária é seu símbolo.
Pinheiro de grande valor,
Seu fruto nos alimenta
Com delicioso sabor.

Estado que se destaca,
lugar melhor não há.
És minha terra querida,
És tu, estado do Paraná...

Por Marilsa Simões

domingo, 24 de outubro de 2010

Capoeira: a luta pela dignidade social

A batida ritmada e os passos ensaiados dão o tom das lutas de capoeira. E essa arte, considerada dança, jogo e esporte, faz parte do projeto Jovem Atleta, do Instituto Alfredo Kaefer, em várias cidades do Paraná.
Apenas em Cascavel são atendidos mais de 280 crianças e adolescentes, em quatro núcleos: Apae, Recanto da Criança, salão comunitário do Bairro Interlagos e salão comunitário do Bairro Neva. Para integrar o projeto social, é preciso estar estudando e haver o acompanhamento dos pais.
Segundo o mestre de capoeira Aristeu Oliveira dos Santos, o Mestrinho, as aulas visam muito além de ensinar o esporte, mas repassar valores sociais, resgatar a autoestima e incentivar a disciplina. “Eles se envolvem e se divertem. Alguns estão há cinco anos conosco. Já participaram de competições e apresentações e conquistaram até medalhas”, conta, orgulhoso.
Há 29 anos dando aula de capoeira, Mestrinho reconhece a importância do projeto social: “Essa iniciativa do Instituto tem contribuído muito nesses aspectos, valores sociais, disciplina e autoestima, e, se não fosse o Atleta do Futuro, muitos jovens não teriam a oportunidade de praticar esse esporte e estariam na ociosidade, à mercê da marginalidade”, ressalta.

Por Carla Raquel Hachmann

Contato: Quem tiver interesse em participar deve entrar em contato com a escola do bairro  em Cascavel, ou ligar para o Instituto Alfredo Kaefer, no telefone (45) 3326-0800.

É preciso tomar cuidado com a sua segurança,e a dos outros também

Na hora de comprar um brinquedo,verifique na embalagem se ele é adequado para a idade da criança. Veja se não é perigoso para você ou para seus irmãos menores. Pode ter pequenas peças que se soltam e que uma criança pequena pode engolir.

Use capacete sempre que andar de bicicleta, patins ou skate. O capacete ajuda a evitar lesões graves na cabeça em caso de quedas ou batidas. Além disso, nunca use esses brinquedos perto de piscinas, lagos, ruas ou escadas.

Veja se na embalagem do brinquedo tem este desenho Se não tiver, não compre. O Inmetro, que aparece na marca, é um órgão do governo responsável por certificar que o brinquedo foi fabricado de acordo com normas apropriadas para ele.

É melhor não comprar brinquedos em barraquinhas de camelôs. Geralmente eles são fabricados fora das normas ou vêm de outros países sem autorização. Brinquedo importado legalmente também deve ter o selo do Inmetro e as informações escritas em português, que é a nossa língua.


Por Carla Raquel Hachmann

sábado, 23 de outubro de 2010

Comprou, estourou, trocou

Máriocomprou um par de tênis e, depois de alguns dias de uso, o calçado estourou na sola. Ele achou que era coisa de azar, a mãe achou que o menino destruía tudo mesmo. Não era nem uma coisa, nem outra. O tênis estava com defeito, mal colado. O que fazer? Clara disse que o sapateiro talvez pudesse colar de novo. Pedro achou que Mário devia jogar logo no lixo e pedir para a mãe comprar outro melhor. Joana lembrou que a tia dela tinha ido à loja para trocar um liquidificador novo que não funcionava. E trocou.

Mário: É, mas liquidificador é uma coisa de casa. E essa porcaria de tênis estourado?
Joana: Não sei. Mas você pode ir até a loja e perguntar, não é?
Pedro: Xi, lá vem encrenca!
Clara: A gente não é adulto, mas também tem direitos. Foi o que a
professora de português falou. Olha, a gente tem o direito de ir à
escola, de ser bem tratada...
Mário: ... de brincar, de ter segurança.
Pedro: De comer também.
Clara: Também, Pedro. Esse é o direito de que você mais gosta, não é?
Mário: Espera aí, como é que eu vou brincar com esse tênis?
Clara: Vamos até a loja com você, para reclamar.
A turma decide ir à loja. O vendedor olha meio desconfiado, pede a
nota. Que nota? A nota fiscal, o papelzinho que estava junto com a
embalagem. Vão todos até a casa do Mário, procuram que procuram,
e finalmente encontram a nota: a mãe dele havia guardado só para
mostrar para o pai o absurdo do preço. Voltam todos para a loja e
Mário troca o par de tênis por outro igual.

Por Carla Raquel Hachmann